A terapia como prática de inclusão social
A inclusão social faz parte do processo terapêutico para garantia de direitos da pessoa e da ética da terapeuta.
A desigualdade social interfere na identidade da pessoa e em sua visão de mundo. Portanto, o processo psicoterapêutico não pode individualizar problemáticas sociais.
A terapeuta precisa ter uma escuta sensível em relação ao racismo, à branquitude, à desigualdade de gênero, às diferenças sociais, aos privilégios e preconceitos. Essa escuta é um processo que exige da terapeuta ampliar seu olhar para além individualidade e da história pessoal de seu cliente.
Aprender novas técnicas é importante, mas a reflexão crítica da terapeuta precisa vir antes para não haver o risco de reproduzir práticas que reforcem a invisibilidade social e os preconceitos.