Blog

Ainda somos os mesmo e vivemos como nossos pais?

Datas comemorativas muitas vezes nos levam a profundas reflexões. Nesta semana é o Dia dos Pais que nos convida a pensar sobre a relação com nosso pai e sobre a presença ou ausência desta figura em nossas vidas.

O que define a paternidade? Do ponto de vista exclusivamente biológico, ter o mesmo sangue uma vez que o espermatozoide fecundou o óvulo. Por este prisma, é preciso ser homem para ser pai.

Entretanto, se entendermos a função paterna como educar, proteger, construir valores, ser amigo e cuidar, não importa se ela é exercida por um homem ou por uma mulher, dois homens ou duas mulheres. Na realidade brasileira, muitas mulheres exercem sozinhas as funções de pai e mãe.

As relações entre pais e filhos são complexas, envolvem muitos desafios, expectativas e sonhos. Justamente por isso são desafiadoras. Muitas pessoas não tiveram o pai que pensavam merecer ou que gostariam; outras sofrem com a distância ou por nem terem conhecido seu pai. Também acontece de talvez não sermos os filhos e filhas que eles sonharam ter, e está tudo bem se for assim.

Como seres humanos falhamos na expressão de nosso amor, mas uma coisa é certa: se sobrevivemos a todas as dores e dificuldades é porque em algum momento fomos amadas, cuidadas, alimentadas, um olhar encontrou o nosso e isso nos garantiu a vida.

Claro que podemos fazer melhor do que fizeram, mas aí fica a pergunta: ainda seremos os mesmos e viveremos como nossos pais?

A terapia sempre pode ajudar nessas reflexões.

Categorias

Artigos Recentes