Burnout: quando o físico e o emocional pedem socorro
Burnout é o nome que se dá a um estado extremo de exaustão física, emocional e mental causado por estresse crônico no ambiente de trabalho.
Foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pode surgir em situações de sobrecarga ou desequilíbrio entre as demandas profissionais e a escassez de recursos pessoais.
Os principais sintomas são cansaço extremo, exaustão emocional, dores no corpo, distanciamento emocional com as pessoas, redução de desempenho no trabalho e dificuldade de manter o foco. Mas cuidado com diagnóstico superficial: outras questões podem provocar os mesmos sintomas como desequilíbrio hormonal e falta de vitaminas. O ideal é procurar um médico (a) para fazer exames.
O excesso de trabalho, ambiente tóxico, falta de controle, pressão constante por aumento de desempenho são alguns fatores que podem desencadear o burnout.
A prática regular de exercícios físicos, terapia, boa alimentação e momentos de lazer contribuem para a melhora do quadro clínico.
Temos que lembrar que nem todas as pessoas têm acesso a esses recursos, a luta diária pela sobrevivência, a dificuldade de recursos materiais, a falta de moradia e de tratamento médico são questões sociais que agravam essa exaustão emocional.
Se temos uma condição privilegiada para tratar o burnout, também precisamos olhar por aqueles que não têm. O que podemos fazer para melhorar a condição de vida das pessoas?
Será que o acesso a informações e privilégios de que usufruo podem colaborar com pessoas em situação de vida menos favorecida?