Terapias

É indicada quando problemas relacionados com a convivência começam a
ameaçar o casamento. Diferentemente de uma terapia individual, a terapia de
casal é um espaço compartilhado entre os parceiros, o que implica:
falar e ouvir um ao outro.

Vale a pena esclarecer que numa terapia individual você compartilha com seu
terapeuta a sua visão do casamento, mas não tem o olhar do parceiro. Neste
sentido, trabalhar individualmente problemas conjugais pode não alcançar o
resultado esperado, porque na verdade o relatado é apenas o seu
ponto de vista.

Qual seria o papel da Terapeuta de Casal?

Certamente não é, como alguns poderiam pensar, o de “juiz” que irá dizer
quem está certo e quem está errado e aí então pronunciar seu veredicto.

O papel de uma terapeuta de casal é ser uma facilitadora de diálogos para
que os parceiros possam voltar a dialogar e refletir sobre o que precisam
mudar em si mesmos e a relação conjugal possa voltar a ser um
processo de crescimento para ambos.

No entanto, nem sempre isso é possível, algumas vezes o processo
terapêutico pode ajudar o casal a perceber que o relacionamento chegou ao
fim, e um novo foco passa a ser pauta do nosso trabalho como a decisão por
uma separação respeitosa.

Como saber se um relacionamento conjugal tem chance de
superar a crise?

Quando ambos conseguem refletir sobre as próprias atitudes e se empenham
numa mudança de comportamento e estão dispostos a flexibilizar suas atitudes
para reconstruírem a relação.

Os motivos que levam uma família a procurar terapia são inúmeros, a pouco
tempo atrás, acreditávamos que a vida em família era influenciada pelos ciclos
de vida e que os problemas no relacionamento familiar, refletiam a própria
dificuldade em acompanhar essas mudanças que muitas vezes fugiam ao
nosso controle.

O início do casamento e a adaptação à vida em comum, o nascimento dos
filhos, a luta pela sobrevivência, a garantia de uma boa educação, a fase da
adolescência dos filhos, a fase adulta até a saída deles de casa para também
se casarem, ou mesmo, para adquirirem sua independência; as dificuldades do
casal voltar a viver sozinho e olhar para o ninho vazio, muitas vezes faziam
emergir problemas há muito tempo esquecidos. Enfim, lidávamos com o
esperado da vida.

E agora, como lidar com o inesperado, com aquilo que foge de nossos
planos e expectativas?

O que dizer hoje sobre os avanços da ciência que prolonga não só a vida,
como também a juventude e que geram filhos em laboratório? O que dizer
sobre: as famílias reconstituídas, filhos do primeiro casamento, filhos do
segundo casamento, compreender os “meus”, os “seus” e os “nossos” filhos?

Existe uma grande diferença entre a família que se sonha e a
família que se tem!

Intensas mudanças sociais e tecnológicas mudaram nossos planos, entraram
em nossas vidas e correndo atrás do prejuízo, arcamos com a
responsabilidade de nossas escolhas. As questões agora dizem respeito:
o que é uma família?

Como viver em família, conviver com pessoas solitárias, perdidas em seus
quartos, ausentes na mesa de jantar, mergulhadas em seus aparelhos
tecnológicos? Onde estão os valores da família? Na ânsia de fazermos melhor
que nossos pais, nos perdemos na educação de nossos filhos.

Quando fica difícil lidar com essas questões, talvez uma terapia familiar
possa ajudar.

Realizamos sessões com todos os familiares ou dependendo das questões
envolvidas, com alguns membros da família.

A terapia individual é um espaço para você compartilhar as suas questões
existenciais que podem estar relacionadas com dificuldades no relacionamento
afetivo, profissional, problemas de autoestima, luto e perda, ou mesmo
problemas de saúde.

Quando é o momento de procurar por uma terapia individual?
Eu diria que um bom momento é quando você não se sente uma boa
companhia para si para lidar com seus problemas.

Seja qual for a razão, contar com um apoio profissional pode te ajudar no
reencontro consigo, se este for o seu caso: conte comigo!

A intervisão é um trabalho focado no apoio à (ao) terapeuta em sua
prática clínica. Pode ser presencial ou on-line, com sessões individuais e/ou
grupais dependendo da necessidade do profissional.

Nossa base epistemológica se ancora no Pensamento Sistêmico Novo
Paradigmático e as abordagens do nosso trabalho são a Terapia Sistêmica,
as Práticas Narrativas e o Construcionismo Social.

O processo de intervisão pode estar direcionado para o atendimento clínico em
consultório ou na assistência psicossocial com equipe multidisciplinar.

Nossos encontros se alternam entre a reflexão dos estudos de casos, aulas
teóricas sobre nossas abordagens ou temas específicos, os aprendizados dos
casos atendidos e as ressonâncias com a história da (do) terapeuta e o
processo de construção da identidade da (do) profissional.